sábado, 9 de junho de 2012

Se liga nas dicas de Redação para o ENEM 2012:


Expor ou Argumentar: Tenha em mente a finalidade de sua dissertação.

por Sueli de Britto Salles*

 

         Ao contrário de que muitos pensam, a dissertação não é um texto artificial que se aprende apenas para cumprir com as exigências de vestibulares e outros concursos. Ela é um gênero textual muito presente no cotidiano de qualquer pessoa. Todas vez que analisamos um fato, conceituamos uma ideia, discutimos um assunto ou defendemos nossa opinião, estamos dissertando. Para realizar tais ações, precisamos refletir sobre o tema em questão, selecionando informações relevantes, a partir de uma pesquisa em nosso acervo mental ou em fontes confiáveis diversas. As ideias selecionadas devem ser organizadas de um modo convincente, em uma estrutura lógica (Introdução, desenvolvimento e conclusão) e com  uma linguagem clara, culta e objetiva. Afinal, dissertar é falar sério, é mostrar nosso jeito racional / intelectual de interpretarq certo assunto. Por issi há um vínculo obrigatório entre a realidade e o conteúdo da dissertação, na medida em que o leitor acredita que o autor desse texto esteja comprometido com a verdade.

        A dissertação, que pode ser expositiva ou argumentativa, é o gênero textual mais solicitados em vestibulares porque permite à banca avaliar o candidato a partir de vários critérios como:

  • Capacidade de compreensão do tema e da proposta;
  • Conhecimento da estrutura textual dissertativa;
  • Domínio da norma culta de língua (já que esta é a esperada para esse tipo de texto);
  • Nível Cultural (necessario para garantir a informatividade do texto);
  • Habilidade Argumentativa, ou seja, de usar informações selecionadas com o propósito de validar um determinado ponto de vista, tornando o texto convincente. Este item é especialmente importante na dissertação argumentativa.
          A principal diferença entre a dissertação expositiva e argumentativa é facilmente deduzida: A primeira expõe, a segunda argumenta. Agora é com você, pesquise estas modalidades e aprenda.

 

* Sueli de Brito Salles é mestra em língua portuguesa, leciona em cursos universitários e participa de bancas corretoras de redações em vestibulares.


Fonte: uol

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Exame de sangue pode salvar vida de pacientes com câncer de mama.

          Um simples exame de sangue pode salvar vidas, ajudando médicos a diagnosticar rapidamente se uma paciente com câncer de mama em estágio inicial corre um risco de morte ou de reincidência depois do tratamento, informaram especialistas nesta quarta-feira 6.
          
           As células tumorais em uma amostra de sangue, quando analisadas na etapa inicial da doença, permitem prognosticar acertadamente as probabilidades de sobrevivência da paciente, destacaram cientistas no jornal The Lancet Oncology.

          Esta descoberta pode ajudar a identificar rapidamente as pacientes para as quais seria benéfico receber um tratamento adicional como a quimioterapia.

         "A presença de uma ou mais células tumorais em circulação (CTCs, no sangue) prognostica uma recidiva precoce e uma sobrevivência geral inferior", disseram os cientistas do Centro Médico Anderson para o Câncer da Universidade do Texas.Quantas mais CTSs encontrarem, maior será o risco de morte.

          Em geral, não se costuma fazer exames de sangue de CTC para efetuar um prognóstico do paciente ou prescrever um tratamento, já que em geral se acredita que os tumores cancerosos se disseminem através do sistema linfático e não na corrente sanguínea.

          A equipe fez testes com 302 pacientes tratadas no centro entre fevereiro de 2005 e dezembro de 2010.
As pacientes estavam nas primeiras fases de câncer de mama - antes de se espalhar para outras partes do corpo - e não tinham recebido quimioterapia.

          A equipe encontrou CTSs em um quarto das pessoas. Das que tinham células tumorais no sangue, uma em cada sete teve uma recidiva depois do tratamento e uma em cada dez morreu neste período.
Ao contrário, as pacientes cujos exames não mostraram CTCs tiveram uma taxa de recidiva de 3% e uma taxa de óbitos de 2%.

         "Para as pacientes com concentração mais elevada de CTCs, a correlação entre a sobrevivência e as taxas de progressão foi ainda mais radical, com 31% das pacientes que morreram ou tiveram recidivas", informou um comunicado de imprensa que acompanhou o estudo.

          O novo estudo diz poder mostrar que "não é necessária uma doença avançada para que as células cancerosas se disseminem (pelo sangue) e comprometam a sobrevivência".